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Derrota pro Freguês

Jogo às 16 horas, numa bonita tarde de sol e céu azul do inverno Carioca, Botafogo vindo de um jogo irretocável na última quinta contra o Nacional-PAR com uma belíssima festa da torcida, adversário melhor não poderia ser, Atlético-MG o maior dos fregueses. Estava apresentado o cenário ideal para uma Vitória Botafoguense pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão, mas o desfecho foi desanimador, um choque de realidade em toda a torcida, com um inapelável 0x3.
Jogo disputado, placar elástico

A primeira etapa foi marcada pelo equilíbrio, com o Botafogo tentando impor seu ritmo e fazer valer o seu mando de campo, pois até aqui estava invicto no Nilton Santos, enquanto o Galo tentava os contra ataques e também mostrava que não veio a passeio ao Rio de Janeiro. Ambas equipes tiveram chances claras de gols, o Botafogo chegou e parou mas mãos de Victor, como num chute forte de Renatinho na entrada da área, mas as duas mais cristalinas foram do Atlético nos pés e cabeça do Artilheiro e perigoso Ricardo Oliveira, gols que ele não costuma perder. Isso foi um indício do que viria nos últimos 45 minutos finais.
As equipes voltaram ao segundo tempo e as coisas começaram a indicar que não era o dia do Botafogo. Já no vestiário Renatinho sentiu um incômodo e teve que ser sacado pra entrada de Rodrigo Pimpão, obrigando Zé Ricardo a queimar uma substituição. Renatinho não vinha fazendo uma grande partida, mas o jogo estava passando por seus pés. Rolou a bola e o Botafogo foi pra cima pra resolver a partida, mas o time peca demais nas finalizações e a nossa solução de gols o uruguaio Aguirre não disse para o que veio, mais uma atuação abaixo da crítica e sem balançar as redes, continuando zerado na artilharia. Aos 13 minutos o técnico Thiago Larghi colocou o menino maluquinho Luan e três minutos depois numa triangulação envolvente pelo lado esquerdo da defesa Botafoguense o mesmo Luan entrou cara a cara com Saulo e só chapou no canto esquerdo do goleiro, 1x0 pros visitantes, festa da torcida Atleticana na ala Sul e apreensão total da torcida do Botafogo, a partir dali o Botafogo sentiria o golpe. O Botafogo vinha de um jogo de intensidade há um pouco menos de 72 horas, enquanto os mineiros estavam descansados por só ter o campeonato Brasileiro na temporada. Aos 24 Brenner entrou no lugar do volante bochecha e dois minutos para azar do Botafogo, depois de uma arrancada, Rodrigo Lindoso sentiu a musculatura obrigando o técnico Zé Ricardo a queimar a sua última substituição colocando Marcelo. O Glorioso continuou em cima, a procura do gol de empate, mas a questão física e técnica pesou. E a qualidade Atleticana fez a diferença, num contra ataque aos 35 minutos, Luis Ricardo perdeu uma disputa de cabeça com o baixinho Chará, que avançou em velocidade até a área do Botafogo e rolou para Cazares livre só escorar, 2x0. Era o gol que sacramentou a nossa derrota, daí pro final foi só esperar o término da partida, mas ainda houve tempo pra mais um do Galo, num vacilo de Moisés, Thomás Andrade fez o terceiro dos mineiros, dando números definitivos a partida. Vaias da torcida ao fim do jogo e a preocupação de ver a Zona do rebaixamento se aproximar. Quarta feira o Glorioso volta a campo na estréia do returno contra um dos adversários mais difíceis, o Palmeiras de Felipão no Allianz Parque. 
Reage meu Botafogo.

Rafael Costa
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