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João Paulo em ação contra o São Paulo. Boa atuação com Gol do meia Foto: Diário do Vale |
O jogo começou com muito equilíbrio, o Botafogo no seu toque habitual, tentando ter a bola e o São Paulo mais agudo tentando se impor ofensivamente, mas o jogo era de poucas chances. O Botafogo chegou com perigo por duas vezes com Gustavo Bochecha mas acabou parando no goleiro São Paulino. O São Paulo apesar de rondar mais o gol, criava pouco, porém aos 36 numa bela trama ofensiva Hernanes adentrou a área passou por Marcelo Benevenuto e finalizou com categoria no canto de Gatito, a bola ainda beijou caprichosamente a trave esquerda antes de estufar as redes. Aberto o placar para os paulistas para frustração dos Alvinegros nas arquibancadas, porém antes do término do primeiro tempo veio o troco, numa inteligente virada de jogo de Bochecha que encontrou João Paulo livre, o meio campista recebeu, driblou o marcador e da entrada da área bateu firme e rasteiro no canto de Thiago Volpi sem a minima chance para o arqueiro. Explosão no Nilton Santos e a igualdade devolvida ao placar.
No segundo Tempo a equipe Paulista entrou jogando de forma intensa, marcando agressivamente em algumas jogadas, fazendo rodízios de faltas e o juiz Jean Pierre Gonçalves não coibiu a equipe Paulista, tanto que só mostrou um único cartão amarelo para Hernanes. O São Paulo entrou melhor na segunda etapa e o Botafogo não conseguia chegar ao gol de Volpi. Barroca sacou Gustavo Bochecha e colocou o chileno Léo Valência para dar maior velocidade na transição defesa ataque e melhorar as armações de jogadas. A mexida equilibrou as ações e o jogo estava totalmente em aberto. Barroca ainda colocou Pimpão para desespero do torcedor, no lugar do esforçado porém ineficiente Victor Rangel. Pimpão para variar não resolveu nossos problemas ofensivos e abusou das jogadas precipitadas. Quando o jogo se encaminhava para o empate de 1x1, veio o golpe de misericórdia. Nos acréscimos a bola foi lançada na área do Botafogo, foi escorada de cabeça e sobrou livre para Pablo finalizar cara a cara com Gatito, o goleiro chegou a espalmar a bola, porém ela acabou morrendo no fundo do gol. Era a Derrota sacramentada na bacia das almas para desolação dos mais de 15 mil Botafoguenses presentes no Nilton Santos.
Agora é pegar o Avião e rumar para Salvador para encarar outra carne de pescoço, o Bahia de Roger Machado que faz até aqui uma campanha sólida e briga por uma vaga na Libertadores de 2020.
Não dá tempo para se lamentar, é aprender com as lições da derrota e seguir a loga procissão do Brasileirão.
Rafael Costa
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