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| Titulares e reservas comemoram o gol da Vitória de Luis Henrique Foto: Globo Esporte.com |
O jogo começou de certa forma equilibrado com as equipes se alternando nas ações ofensivas, tanto que em 10 minutos o Botafogo chegou com perigo num chute de Luis Henrique defendido pelo goleiro do América e o coelho chegou duas vezes num chute pra fora e numa finalização que tinha o endereço das redes mas o goleiro Lucas fez uma bela defesa buscando a bola no canto direito.
A partir daí o time do América tomou conta do jogo, ditando o ritmo da partida e empurrando o Botafogo contra as cordas. A bola praticamente não saiu do perímetro de perigo do Botafogo, num desses lances, num chute de fora da área a bola entraria no ângulo, mas o goleiro Lucas mais uma vez apareceu pra salvar. O Fogão só chegou mais uma vez numa saída de bola errada da defesa mineira e o volante Caio Alexandre acabou finalizando pra fora. No final da primeira etapa a preocupação e descontentamento do técnico Marcos Soares eram evidentes. O time precisava mudar a postura.
E no segundo tempo o time mudou. O Botafogo voltou a ficar com a bola e propor o jogo e a partida ficou mais pegada, tanto que América-MG começou a abrir a caixa de ferramentas e antes dos 10 minutos, dois jogadores já estavam amarelados.
Aos 12 minutos do segundo tempo saiu o gol do Fogão. Numa excelente jogada, o Baixinho Ênio conduziu a bola, se livrou da marcação e deu um passe açucarado para Luis Henrique que saiu cara a cara com o goleiro e chutou cruzado pro fundo das redes. 1x0 Fogão.
O Botafogo mesmo após o gol não mudou a postura e continuou em cima do América, que foi obrigado a se lançar mais e abrir brechas atrás, proporcionando contra ataques para o Botafogo.
A partir dos 30 minutos as linhas do América avançaram e o Botafogo se fechou de forma eficaz sem dar chances para o adversário. O juiz levou o jogo até aos 50 minutos, mas sem sustos a vitória foi confirmada e a passagem carimbada para as oitavas de Finais da Copinha. Agora o Botafogo espera o vencedor de Internacional e Guarani.
Rafael Costa
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